Quem precisa de terapia? Não há coisa mais sadia do que botar pra fora tudo que nos aborrece, exorcizando nossos fantasmas e não levando desaforo pra casa. É isso que eu faço nesse momento com tudo o que me aborrece. Começando pela imprensa em geral. E, prometo a vocês, não vai parar por aí.
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Imprensa: As cinco coisas mais irritantes
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1) A pergunta coringa
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Vocês já devem ter observado que um jornalista, quando não tem o que perguntar, tem uma única pergunta a fazer: “Como é que você está se sentindo?”. Ou qualquer uma de suas variações, “qual é o seu sentimento...", “como é a emoção...”, etc. A pergunta é sempre a mesma, seja pro jogador que fez o gol do título, pra mulher que perdeu tudo na enchente, pro ganhador do Big Brother ou pro técnico do time que foi rebaixado. Irritante, afinal a resposta é óbvia em cada situação. Eu tenho fé que um dia um desses entrevistados vai se emputecer e mandar na cara do repórter: “É claro que estou muito feliz de ter perdido toda minha família no acidente, pena que você não estava junto.”
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2) A conversa de surdos
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Eu não entendo a insistência de alguns repórteres em conversar com pessoas alcoolizadas em situações em que não dá pra se escutar porra nenhuma, como shows de rock, festas, bailes de carnaval ou em plena avenida, diante de uma bateria de escola de samba. O entrevistador grita a pergunta no ouvido do entrevistado, que não entende nada e responde algo absolutamente sem sentido. Ao que o entrevistador faz sinal de positivo com a cabeça, porque também não está ouvindo nada. E você não entende porque ainda está assistindo aquilo.
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3) Batendo palma pra maluco dançar
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Outra coisa absolutamente incompreensível é, nas transmissões esportivas, a fascinação que as emissoras sentem por alguns sujeitos exibicionistas patológicos, lunáticos, tarados, dementes e paranóicos que querem aparecer na TV a qualquer custo. Quando não são aquelas placas cheias de erros (“Galvão filma nóis!”), são as performances e fantasias, uma mais bizarra do que a outra. Quanto mais grotesca a presepada, mais a transmissão dá destaque e vice-versa. A vontade é de fazer uma placa “Galvão, não filma eles!”.
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4) A histeria indignada (ou a indignação histérica, dá na mesma)
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Troço irritante são esses programas policiais sensacionalistas, tipo o Datena e o Wagner Montes, em que o apresentador anda de um lado para o outro esbravejando com a bandidagem, com os governos, com Deus e com o mundo. Pra, dois minutos depois, ficar calminho e fazer merchandising daquelas câmeras horrorosas da TecnoMania.
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5) O Galvão Bueno
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Precisa explicar?
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8 comentários:
Da Silva você disse tudo!!!
Essa pergunta coringa é um absurdo de tão rritante e o pior é que pra variar as respostas geralmente são sempre igual (de acordo com cada situação), então eu não entendo pra que fazem essas perguntas se ja sabem qual va ser a resposta???Eu também iria adorar se um entrevistado desse essa reposta que você escreveu!!!rs!Essas entrevistas em lugares com muito barulho são ridiculas, é como se duas pessoas estivessem falando sozinhas,porque cada um diz uma coisa (parece minha mãe e minha vó conversando, elas conseguem a proeza de conversar dois assuntos diferentes uma com a outra!rs!).Eu acho tão riduculo aquele povo com aquelas placas mal feitas e cheias de erros se sacudindo pra chamar a atenção dos reporteres, e o pior é que narra as placas ao vivo na tv!rsrs!! Essa indignação histerica virou moda aqui na Bahia, todas as emissoras regionais tem um programa desses no mesmo horario, um horror, vc não tem pra onde correr, e eu acho tão humilhante pra as pessoas que se sujeitam a participar disso!!E o Galvão (chato, insuportavel e patetico!), como vc mesmo disse: sem comentários!!rsrsrsrs!!
Adorei o post!!!
Bjãoo
Boa! Concordo contigo e quanto a entrevistados, o que mais detesto é jogador de futebol que responde sempre a mesma coisas:"- Estamos aí fazendo tudo que é possível, treinamos bastante e se Deus quiser vamos conseguir". Nem precisa entrevistar, gente! É sempre a mesma resposta... rs
Beijocas
Sem falar na manipulaçãodo noticiário político, sempre em nome de interesses escusos.
Preciso corrigir a Dama... a resposta dos jogadores sempre inclui "Professor", "treinando muito" e váááááááááááários "Graças a Deus" - não importando qual a pergunta irritante que o jornalista, ou o Galvão, fez...
Por falar em futebol, meu Tricolor joga a partida de estréia do Campeonato Estadual nesta quarta-feira... torce daí... ;)
Mentiroso e burro, esse é o jornalismo que se pratica por essas bandas.
Apesar de ser da classe, tenho que concordar que tudo isso também me irrita. Mas, Ogro, exitem PROFISSIONAIS e profissionais.
A pior é todas é perguntar como a pessoa se sente. Lembrei até de um livro que, se não me engano, o título é "Perguntar ofende". rsrsrs
Vou te linkar porque teu blog é muito ogro! Adoro³!
Ahhhh Galvão me diverte na copa. :D
vc se esqueceu de mencionar o Alborghetti.
Você se lembra deste figura?? pqp!
ele era nojento!!!!
beijos
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