31 de jan. de 2009

Para as mulheres: uma postagem que vale por duas

Como muita gente, em alguns momentos, eu preciso de silêncio. Preciso ficar sozinho, me encontrar comigo mesmo, preciso de recolhimento, contemplação e autoconhecimento. Em resumo, preciso que ninguém me encha o saco.
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Era o que eu estava buscando quando sentei afastado de todo mundo e abri o meu jornal naquela tarde calorenta na faculdade. E foi o que eu não consegui quando uma coleguinha de turma se sentou do meu lado toda espevitada. Ela não demorou a começar um diálogo, indiferente ao fato de que eu não pedira pra participar e continuei não participando por um bom tempo depois que ela começou a falar. Em nenhum momento isso a inibiu.
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Ela trazia uma reportagem tirada dos cafundós da Internet que falava das proezas de que são capazes os fotógrafos de revistas masculinas com uma câmera, uma gostosona sem roupa e um Photoshop. E trazia supostas fotos originais dos ensaios sem o efeito de computador. Não me perguntem como o tal site teria obtido essas fotos, nem como a menina chegou ao site em questão. Registro apenas o único momento em que tivemos algo parecido com uma conversa.
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_ Esses homens são uns bobos, mesmo. Aqui, aquela loura do Big Brother, cheia de celulite, que horror. Gente, que barriga é essa, vâmo combinar, né? Fala sério! Ih, olha, até a Juliana Paes, olha que estrias. E você, Da Silva, tava elogiando ela dia desses. Eu falo que vocês são uns bobos. E agora, Da Silva, o que você me diz? Taí a Juliana Paes cheia de estria, olha só!
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(respirei fundo e respondi, sem tirar a cara do jornal)
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_ Não sacaneia! Jura? Acho que só por causa disso eu vou ter que ligar pra ela e cancelar o encontro secreto que marcamos pro sábado. Vou cancelar porque eu não vou sair com uma mulher cheia de estrias. E depois eu marco com você, que com certeza não tem nenhuma.
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(pausa)
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_ Da Silva, alguém já te mandou à merda hoje?
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Vá lá, talvez alguns homens ainda dêem um peso excessivo à beleza física, mas é de uma maneira muito mais desencanada do que as mulheres pensam. Alguns detalhes como um cabelo mais ou menos ressecado, ou uma celulitezinha aqui ou ali, certamente passarão batidos. Essas coisas só têm alguma importância naquelas vaidades neuróticas que muitas mulheres têm.
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Um exemplo claro de como as mulheres se preocupam demais com isso está nas bancas de jornal. É só observar. As capas das revistas masculinas têm mulheres, enquanto as capas das revistas femininas têm... mulheres! Só há homens em revistas gays ou nessas revistas para metrossexuais moderninhos tipo a Men’s Health (A desse mês, por exemplo, traz a dieta do Beckham, mas, graças ao bom Deus, os caras que lêem essas coisas ainda são minoria).
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Não sejam tão encanadas com os padrões de beleza. E evitem abordar um homem que queira ficar sozinho lendo seu jornal. É só o que eu queria dizer.
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Uau, eu estou melhor a cada dia. Duas dicas preciosas num post só.
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28 de jan. de 2009

Ogro também chora

Essa semana, tivemos uma grande perda pra lamentar, que eu faço questão de dividir com os amigos do blog. Foi com muita tristeza que eu acompanhei a notícia da morte da Tia Doca, da Velha Guarda da Portela e organizadora do Pagode da Tia Doca, tradicional roda de samba aqui do Rio de Janeiro.
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Quem visita o cafofo virtual do Ogro sabe do meu gosto por um bom samba, uma feijoada no capricho e cerveja gelada. Pois bem, poucos lugares tinham essas três coisas em tanta quantidade e qualidade quanto no Pagode da Tia Doca. Sem falar na anfitriã, que era uma figuraça. Sempre nos recebia com um sorriso imenso e com muita alegria. Eu, Maurão, JP e JB éramos freqüentadores assíduos, juntamente com as nossas patroas.
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Valeu, Tia Doca, um beijo e saudades.
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Conforme prometido à nossa amiga Prix, estamos respondendo ao seu meme carinhoso e curioso: 6 coisas e 6 links. Aí vão as regras:

-Linkar a pessoa que te indicou.
-Escrever as regras do meme em seu blog.
-Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
-Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
-Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
-Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
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6 coisas aleatórias sobre mim (vou tentar dizer algo que vocês não saibam):
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1 – Embora eu não seja materialmente apegado às coisas, eu tenho um ciúme inacreditável dos meus livros e CDs. É mais fácil eu emprestar um carro do que um livro. E, quando empresto, sou extremamente chato com a devolução, pareço uma biblioteca.
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2- Eu tenho um tesão gigantesco por mulheres com muitas tatuagens. Se a Pitty algum dia bater aqui em casa, cheirosinha, com aquela sainha preta, me chamando pra fugir com ela, meu casamento está perdido. Já deixei até a patroa avisada.
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3 – Essa ninguém adivinharia, tendo em vista os meus modos de ogro. Mas eu tenho que confessar que cozinho muito melhor que a esmagadora maioria dos homens e melhor que algumas mulheres. O meu risoto de camarão é elogiadíssimo. Agora estou tentando diversificar e aprender umas sobremesas.
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4 – Tenho que admitir que sou extremamente desbocado, acho que até a Dercy Gonçalves morreria de vergonha de andar comigo. Claro que eu sei me comportar quando a situação não permite, mas, no aconchego do meu lar, eu sou muito boca-suja. Tirem as crianças da sala se eu estiver assistindo futebol.
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5 – Sou um jogador de futebol razoável, um bom percussionista e acho que escrevo bem. Ainda me frustro um pouco por não ter aprendido a tocar cavaquinho, mesmo depois de meses de aula. Podiam inventar algum jogo tipo Cavaquinho Hero, aí eu conseguiria.
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6 – Eu mando flores. E, quase sempre, ligo depois da primeira noite. Ou pelo menos ligava, quando eu era solteiro e paquerador.
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Os indicados são Blog da Luta, Subsolo do Poço, Menina de Óculos, Conversa (a)fiada, Quase Trinta e Euzinha. Estou providenciando os avisos. Valeu!


23 de jan. de 2009

Camisa 10 no estaleiro

Alegria de pobre, definitivamente, dura pouco. Bastou eu anunciar aos amigos que tiraria umas férias e pronto. Fui parar no estaleiro e agora não vou conseguir aproveitá-las na íntegra. Arrumei uma distensão no músculo adutor da coxa (ficou bonito isso, parece coisa de jogador profissional!) que me doeu muito no corpo e mais ainda na alma, pois me lembrou enfaticamente que eu não sou mais um garoto.
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O incidente se deu durante o meu sacrossanto ritual futebol-cerveja durante o feriado do último dia 20 (aqui no Rio é dia do padroeiro, São Sebastião). Quem me vê hoje talvez não acredite, mas tenho um respeitável histórico de glórias nos campos de pelada deste meu Rio de Janeiro. Camisa dez clássico, maestro do meio-campo, grande lançador e batedor de faltas. O meu futebol era alguma coisa entre o Pelé e o Maradona. Só a modéstia é que era a do Romário.
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Pois bem, entrei numas de reviver o meu passado glorioso e me ofereci para completar a pelada do Fígado de Aço F.C., tradicional clube de pelada em Madureira, cujos freqüentadores fazem jus, com sobras ao nome da agremiação. Na primeira bola que me foi lançada, não houve maiores problemas. Nem tentei partir atrás, o lançamento foi tão comprido que eu só chegaria na bola se pegasse um táxi.
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Dois minutos depois, porém, resolvi fazer uma graça. Nova bola esticada, só que, dessa vez, eu parti com tudo atrás. Erro capital. Na metade do caminho deu pra perceber que a velocidade não era a mesma que eu tinha com dez anos (e dez quilos) a menos. Ainda tentei manter a moral, alcançando a bola e cruzando pro meio da área, mas foi só concluir a jogada para perceber que eu devia ter ficado em esportes com um pouco menos de impacto, como o pôquer ou a sinuca.
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Agora estou aqui, com o pé pro alto, exposto ao gosto musical indigente da minha vizinha que só faz ouvir o Belo ou aquele padre cantor mauricinho com pinta de pagodeiro. Nossa, e eu ainda falava mal do Padre Marcelo Rossi, caralho, eu era feliz e não sabia. Dez dias mancando, tempo certinho para acabarem as férias e eu voltar a trabalhar. Espero que a paciência e os ouvidos agüentem.
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Mas, no carnaval, ninguém segura o Ogro aqui.
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19 de jan. de 2009

Top Five do Ogro: As cinco coisas mais irritantes (I)

Quem precisa de terapia? Não há coisa mais sadia do que botar pra fora tudo que nos aborrece, exorcizando nossos fantasmas e não levando desaforo pra casa. É isso que eu faço nesse momento com tudo o que me aborrece. Começando pela imprensa em geral. E, prometo a vocês, não vai parar por aí.
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Imprensa: As cinco coisas mais irritantes
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1) A pergunta coringa
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Vocês já devem ter observado que um jornalista, quando não tem o que perguntar, tem uma única pergunta a fazer: “Como é que você está se sentindo?”. Ou qualquer uma de suas variações, “qual é o seu sentimento...", “como é a emoção...”, etc. A pergunta é sempre a mesma, seja pro jogador que fez o gol do título, pra mulher que perdeu tudo na enchente, pro ganhador do Big Brother ou pro técnico do time que foi rebaixado. Irritante, afinal a resposta é óbvia em cada situação. Eu tenho fé que um dia um desses entrevistados vai se emputecer e mandar na cara do repórter: “É claro que estou muito feliz de ter perdido toda minha família no acidente, pena que você não estava junto.”
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2) A conversa de surdos
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Eu não entendo a insistência de alguns repórteres em conversar com pessoas alcoolizadas em situações em que não dá pra se escutar porra nenhuma, como shows de rock, festas, bailes de carnaval ou em plena avenida, diante de uma bateria de escola de samba. O entrevistador grita a pergunta no ouvido do entrevistado, que não entende nada e responde algo absolutamente sem sentido. Ao que o entrevistador faz sinal de positivo com a cabeça, porque também não está ouvindo nada. E você não entende porque ainda está assistindo aquilo.
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3) Batendo palma pra maluco dançar
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Outra coisa absolutamente incompreensível é, nas transmissões esportivas, a fascinação que as emissoras sentem por alguns sujeitos exibicionistas patológicos, lunáticos, tarados, dementes e paranóicos que querem aparecer na TV a qualquer custo. Quando não são aquelas placas cheias de erros (“Galvão filma nóis!”), são as performances e fantasias, uma mais bizarra do que a outra. Quanto mais grotesca a presepada, mais a transmissão dá destaque e vice-versa. A vontade é de fazer uma placa “Galvão, não filma eles!”.
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4) A histeria indignada (ou a indignação histérica, dá na mesma)
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Troço irritante são esses programas policiais sensacionalistas, tipo o Datena e o Wagner Montes, em que o apresentador anda de um lado para o outro esbravejando com a bandidagem, com os governos, com Deus e com o mundo. Pra, dois minutos depois, ficar calminho e fazer merchandising daquelas câmeras horrorosas da TecnoMania.
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5) O Galvão Bueno
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Precisa explicar?
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13 de jan. de 2009

Consultório sentimental do Ogro: discutindo a relação

Da Silva, meu rei, por que meu marido não gosta de sentar comigo para conversar sobre os rumos de nosso relacionamento? Como posso fazê-lo se interessar mais por isso? (Baiana Arretada – Salvador, BA)
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Em primeiro lugar, minha cara baiana, vamos deixar claro que “conversar sobre os rumos de nosso relacionamento” é um carinhoso eufemismo para o bicho-papão de nove entre dez casais: Trata-se do bom e velho “discutir a relação”.
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Essa relutância se explica pelo simples fato de que homens e mulheres têm necessidades e expectativas muito diferentes ao embarcar num relacionamento. E, sinto dizer, as do homem são muito mais realistas e, conseqüentemente, mais fáceis de atingir.
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Eu li um artigo essa semana em que a autora, uma jornalista, citava uma frase de Pablo Picasso que dizia que “as mulheres são máquinas de sofrimento”. E é a mais pura verdade. Antes de ir a uma festa, por exemplo, mulheres estão preocupadas se estão gordas, se outras pessoas as acharão gordas, se a roupa está deixando ela gorda, se a roupa combina com o sapato, se o sapato combina com a bolsa, se a bolsa combina com a roupa, se alguém vai usar uma roupa igual e um etecétera que não acaba mais. No mesmo intervalo de tempo, eu só me preocupo se a cerveja vai estar gelada.
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A jornalista, impiedosa, ainda complementa: “Mulher reclama demais. Complica demais. Exige demais. De tudo, de todos e mais dela mesma”. Há honrosas exceções, mas o que ela diz se aplica a quase todas as mulheres.
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Qualquer relacionamento sobrevive perfeitamente com algum diálogo, espaço para os gostos e atividades de cada um, sexo freqüente e sentimento sincero. Mas muitas mulheres não se contentam com isso e teimam em domesticar o ogro que há em cada um de nós. Implicam com o chope, com o pé na mesa e com o futebol de domingo. Querem nos arrastar para shoppings, para a casa de seus pais ou para festas infantis. Vá lá, uma vez ou outra, podemos fazer companhia, mas todo domingo? Sem chance.
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No fundo, não gostamos de discutir a relação, porque há bem menos coisas a discutir do que as mulheres pensam. Sem falar que qualquer conversa sobre o relacionamento flui bem melhor se não for durante uma jogada de ataque do nosso time. Não há relacionamento que resista a um gol perdido em final de campeonato.
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10 de jan. de 2009

Estou fora dessa

Essa foi por pouco. Na última semana, eu quase fui parar no meio da pior briga em que um ser humano pode se meter. Não, não são os conflitos árabe-israelenses nem as brigas entre a Gaviões da Fiel e a Mancha Verde, muito pior. Estou falando na milenar tensão existente entre nora e sogra.
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Você sabe como começa. A cada namorada que você leva em casa, sua mãe sorri, se desdobra em gentilezas, mas no fundo fica pensando se essa é a piranha que vai levar embora o fofucho lindo di mamãe que ela criou com todo carinho. Do outro lado, o pitéu que você está namorando olha para sua mãe imaginando se essa bruaca vai ficar se metendo na vida de vocês dois quando vocês se casarem.
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É óbvio que essa tensão não te interessa nem um pouco. Sejamos práticos. De um lado, está sua mãe, a única pessoa capaz de relevar toda e qualquer merda que você fez, está fazendo ou ainda venha a fazer. Sem falar que é uma pessoa com a qual você tem débitos absolutamente sem preço. Ela riu de suas bolhas de cuspe e comemorou qualquer monossílabo sem sentido que você proferiu como quem ganha um campeonato. Ela te achou bonito desde o nascimento, mesmo quando você ainda era uma massa disforme de dois quilos, careca, banguela e analfabeta. E, pior de tudo, ela limpou o seu cocô.
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Do outro lado, bem, está a pessoa que transa com você. E que pode não fazê-lo, se estiver chateada com alguma atitude da sua mãe. Como se vê, é uma disputa totalmente equilibrada, onde você é o único que tem algo a perder.
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No último almoço em família, a patroa fez um rocambole de carne, minha mãe fez um pernil, e eu caí na asneira de comer mais do primeiro que do segundo. Foi o que bastou para ficar um climão, que eu só pude contornar quando forcei uma barra para comer mais pernil. Quase passei mal, mas pude abafar qualquer princípio de incêndio.
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Bem fez o meu pai que só comprou a cerveja, da qual eu bebi sem causar nenhum problema.
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8 de jan. de 2009

Ócio ocioso

Que me desculpe o bom Domenico de Masi, autor do “Ócio criativo”, mas, sinceramente, ócio criativo é o cacete. Consegui alguns dias de férias no trabalho e estou curtindo um ócio ocioso.
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O tempo no Rio não está ajudando muito. O Janeiro está com cara de Julho, com tempo nublado e chuva fina todo dia, mas quem se importa? Não sou exatamente um surfista. Praia, pra mim, é aquela coisa com areia e água ao lado do quiosque onde eu bebo chope.
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Posso garantir, entretanto, que o blog vai continuar sendo atualizado normalmente, pois eu não vivo sem vocês, mas talvez haja um espaçamento um pouco maior entre uma postagem e outra. No mais, é cerveja gelada, futebol na TV e um ou outro passeio com a patroa. Mas sempre passando por aqui pra dar aquela moral pros amigos.
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3 de jan. de 2009

A paz voltou a reinar

Passado o Natal e o Ano Novo, finalmente voltou a reinar a paz aqui no meu pântano. Nunca escondi de ninguém que não sou chegado às festas de fim de ano, com toda a agitação que elas trazem a reboque. As lojas ficam cheias, todo mundo fica apressado, tenso, nervoso e, ao fim de tudo, endividado.
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O pior é que o inimigo, muitas vezes, dorme ao lado. Creio que nem todas sejam assim, mas a mulherada da minha família costuma ficar particularmente intratável nessa época do ano. No corre-corre incessante da compra de ingredientes, dos pratos queimando no forno e do tempo exíguo para arrumar a casa, a comida e as pessoas, acaba sobrando para o Ogro aqui. Nessas situações, o que a gente faz sempre está errado, inclusive se não fizermos nada.
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Nem adianta você dizer pra ela abrir uma cerveja e sentar ao seu lado pra ver aquele especial do Cartola ou aquela comédia que ela dizia querer assistir. Ela vai dizer que não dá tempo, porque tem muita coisa pra fazer. “Muita coisa pra fazer”, nesse contexto significa cozinhar pratos calóricos e trabalhosos para quinhentas pessoas, dos quais vai sobrar a maior parte, já que somos só sete indivíduos. Nem preciso dizer que a sua sugestão de que ela fique sentadinha descansando enquanto você faz um churrasco foi rechaçada de bate-pronto...
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Uma vez reunidas as mulheres da família (a saber: minha esposa, minha mãe, minha sogra e minha cunhada), o clima fica ainda pior. Elas são como chacais ou hienas, sempre mais perigosas em bando. Num intervalo de menos de cinco minutos você toma um esporro por aparecer na cozinha e atrapalhar e depois toma outro por estar na sala e não ajudar em nada.
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Felizmente, acabou. É claro que o réveillon ainda vai ficar na lembrança por muito tempo. Pelo menos por mais uma semana, que é o tempo que vai levar pra acabarmos com toda a comida remanescente. Mas o importante é que a paz voltou ao pântano. Até a próxima reunião familiar, é claro.
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Obrigado a todo mundo que comentou e mandou mensagens aqui no Ogro Online em 2008. Em 2009, faremos de tudo pra manter o blog como um espaço aconchegante pra quem aportar por aqui. Forte abraço!
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